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Pampulha, Belo Horizonte

Biologia da Paisagem

Copinha do pariri.

Fridericia chica – pariri

Outros nomes populares: cajuru, carajiru, carajunu, carajuru, chica, china, cipó-cruz, cipó-pau, coá-piranga, crajiru, crajuru, crejer, cuica, guajuru, guajuru-piranga, guarajuru, oajuru, oajuru-piranga, paripari, piranga;


Origem: Brasil, em todos os estados;


Família: Bignoniaceae;


Ecologia: trepadeira terrícola, típica de todo tipo de formação vegetal (campestres a florestais densas) em todos os domínios de vegetação do Brasil (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal). Pode ser encontrada em área antrópica, nos Campos de Várzea, savanas e diversas categorias de florestas amazônicas, no Cerrado propriamente dita, nas Florestas Ciliares ou de Galeria, nas Floresta Estacionais Deciduais, Semideciduais ou Perenifólias, nas Florestas Ombrófilas (Pluviais e Mistas) e nas Restingas. Fora do Brasil, pode ser encontrada em outros países da América do Sul, na América Central e na África. 


Sua popularidade advém do potencial medicinal, de acordo com a medicina tradicional e popular, especificamente quanto ao nosso sistema imunológico: apresenta comprovada atividade anti-inflamatória in vitro e in vivo, para o tratamento de cólicas intestinais, diarreia sanguinolenta, anemias, e cicatrização, por exemplo, via extrato hidroetanólico das folhas ou chá das folhas. Outra aplicação da espécie é na pintura corporal e proteção solar, uma vez que suas flores têm um tom rosa e violeta que produz um corante vermelho a partir da fermentação de suas folhas;


Porte: arbusto escandente ou liana lenhosa de pequeno porte;

Folhagem: folhas verdes, compostas por 2 ou 3 folíolos mais ou menos lanceolados ou elípticos, concolores, fonte do potencial medicinal da espécie:

Pariri em vaso.

Pariri em vaso mantido sob sol parcial (há uma mangueira próxima que causa sombra) em quintal do bairro Santa Mônica, em BH.

Floração: inflorescências terminais do tipo tirso, formadas por flores pubescentes nas cores róseo ou lilás;


Uso paisagístico: planta adequada para o plantio em vasos ou diretamente no jardim, tanto na forma de um arbusto escandente (quando a espécie pode ficar parecida com uma arvoreta) quanto uma liana apoiada em suportes, como árvores. Em Belo Horizonte, é relativamente comum em quintais e jardins (fotos acima).

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