Origem: Europa;
Família: Apiaceae;
Ecologia: espécie terrícola, bianual, cultivada no Brasil, principalmente entre as regiões Sul e Sudeste. Sua raiz pivotante tuberosa constitui uma das principais fontes de carboidrato consumidas no Brasil. É uma espécie alvo de muitas melhorias genéticas por parte da Embrapa, que deixam a raiz maior e mais robusta. Na horta da RPPN Colina dos Tucanos, é cultivada em ambiente aberto, exposto a várias horas de sol por dia;
Porte: erva robusta, ereta, de até 1,2 m de altura - porém, normalmente, não chega a tanto;
Raiz: raiz grande e robusta, pivotante, comestível, alaranjada, muito ornamental e aromática, consumida in natura ou processada (ralada, cozinhada, assada, etc). Apresenta aroma muito forte e agradável no momento da colheita. É uma grande fonte de pigmentos denominados carotenoides (convertidos em Vitamina A em nosso organismo), responsáveis pela cor da cenoura, vitaminas do complexo B e C, carboidratos, proteínas e minerais;
Folhagem: folhas eretas, verdes, grandes, aromáticas, profundamente lobadas, sustentadas por pecíolos também grandes. São consumidas por algumas pessoas:
Plantio de cenouras na região de Ravena (Sabará - MG), com exposição de parte de suas raízes.
Floração: inflorescências em umbelas bastante elevadas, por pedúnculos de até 60 cm de comprimento, formadas por flores brancas, com sépalas muito pequenas. Dificilmente são vistas pelas pessoas, uma vez que o objetivo da planta não é florescer e são arrancadas do solo assim que a cenoura estiver grande o suficiente;
Frutificação: frutos muito pequenos, também dificilmente vistos pelo mesmo motivo descrito para as flores;
Cuidados: esta espécie deve ser plantada em área aberta, ensolarada, em solo bem drenado e regado a intervalos. No momento da colheita, verificar antes o tamanho da raiz, para não arrancar a cenoura ainda pequena, antes de completar seu desenvolvimento. Para isso, basta cavar levemente a terra no entorno da erva e verificar o tamanho da “cabeça” da cenoura.