Origem: Brasil, entre o Sudeste e o Norte, além do estado da Bahia;
Família: Apocynaceae;
Ecologia: espécie terrícola, tropical, nativa de formações campestres e savânicas, dentro dos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, inclusive campos rupestres, a savana amazônica e o cerrado propriamente dito. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi encontrada em área florestal, próxima da mata ciliar e em área savânica, mais aberta, ambas a mais de 1000 m de altitude na RPPN Colina dos Tucanos - Sabará;
Porte: arbusto, subarbusto ou cipó de porte modesto. O indivíduo (adulto) encontrado para este artigo apresentava entre 0,5 e 1 m de altura ou comportava-se como uma liana;
Folhagem: folhas verdes, simples, largas a um pouco elípticas, ligeiramente onduladas, de margens lisas, nervuras evidentes na face superior e pilosidade na inferior. Apresentam base arredondada, ápice acuminado e pecíolos grossos e curtos;
Floração: inflorescências axilares ou terminais, em cimeiras contendo flores grandes, mais ou menos tubulosas, nas cores branco e creme/amarelo claro, observadas entre o outono e o inverno (meados de junho) na RMBH:
Uso paisagístico: espécie potencialmente ornamental devido às suas flores grandes e relativamente numerosas. Pode ser utilizada em canteiros e espaços abertos e iluminados de jardins, inclusive pequenos, isoladamente ou em grupos;