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Pampulha, Belo Horizonte

Biologia da Paisagem

Flor da malva-rasteira.

Pavonia cancellata – malva rasteira

Origem: Brasil, em todas as regiões, exceto o Sul;


Família: Malvaceae, a mesma dos hibiscos, das paineiras, dos malvaviscos e barrigudas;


Ecologia: espécie terrícola, nativa do Brasil, em formações abertas ou savânicas, portanto iluminadas, dos domínios do Cerrado, Mata Atlântica e da Caatinga, inclusive restingas e áreas antrópicas. Em Belo Horizonte, foi encontrada em área aberta dentro do Parque Estadual Serra Verde. Muito semelhante à espécie P. guerkeana, P. humifusa e P. repens;


Porte: erva de hábito prostrado, portanto de baixo porte, de indumento mais ou menos tomentoso;


Folhagem: folhas verdes, pubescentes, ovadas a cordiformes (base cordada ou sagitada), inteiras ou lobadas (3 a 5 lobos), de margens crenadas, maiores que os pecíolos (que podem chegar a 5 cm). Apresenta estípula filiforme;


Floração: flores relativamente grandes, vistosas, de corola amarela marcada por uma mancha basal vinácea, e cálice verde. Este apresenta até 18 bractéolas bastante ciliadas, um detalhe um tanto ornamental. O tubo estaminal fica incluso na corola, ou seja, não desponta acima da flor e as partes livres dos estames (inclusive as anteras) distribuem-se por toda a sua extensão:

Folhas e flores da malva-rasteira

Detalhe das folhas e flores da malva-rasteira, observadas durante o inverno (junho) no PESV, em Belo Horizonte.

Uso paisagístico: As flores são muito ornamentais, o que permite seu uso em canteiros pequenos, em grupos, inclusive sobre patamares.

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