Origem: Brasil: Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste;
Família: Asteraceae;
Ecologia: espécie terrícola ou rupícola, nativa dos domínios do Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga (várias endêmicas), em formações campestres (campos rupestres), savânicas e florestais. São bastante comuns em Minas Gerais, como o Parque da Serra do Rola Moça, Parque Estadual do Ibitipoca e as florestas semideciduais da RMBH.
Uma curiosidade deste grupo é a presença de 10 cromossomos (ou 5 pares) no núcleo de suas células, enquanto nossa espécie apresenta um total de 46 (23 pares);
Porte: subarbustos ou ervas eretos, pouco ramificados, sustentados por ramos cilíndricos e pubescentes;
Folhagem: folhas verdes, alternas, espiraladas ou fasciculadas, frequentemente com as inferiores maiores que as superiores, em diferentes consistências (coriáceas, membranáceas ou cartáceas), sustentadas por pecíolos de diferentes comprimentos. Apresentam formatos diversos, porém sempre tendem para o lanceolado, e margens mais ou menos serrilhada ou crenada;
Floração: inflorescências em capítulos formados por dezenas de flores diminutas, predominantemente róseas ou lilases, tornando-se brancas com a idade, densamente pubescentes. Foram observadas em abundância, nos locais citados, tanto no verão quanto no outono: