Outros nomes populares: resina doce da china, liquidâmbar;
Origem: China;
Família: Altingiaceae;
Ecologia: espécie caducifólia, monoica, nativa de locais abertos de regiões temperadas, onde o frio é intenso durante o inverno e o calor é notável no verão. Em Belo Horizonte, apesar do clima tropical (suavizado pela altitude), vive de forma saudável na região da Praça do Papa (bairro Mangabeiras), local a cerca de 1100 m acima do nível do mar. Seu tronco é fonte de uma resina aromática chamada estoraque, utilizada na indústria da perfumaria;
Porte: árvore de grande porte, até 35 m de altura, de copa densa (muito cheia de folhas) e alongada e sustentada por tronco ereto;
Folhagem: folhas verdes, geralmente trilobadas - característica que diferencia esta espécie do outro liquidâmbar (L. styraciflua), que apresentam muitas folhas com 5 lobos - e sustentadas por pecíolos longos. Apresentam textura cartácea e margens ligeiramente serrilhadas. Durante o outono, adquire coloração muito característica e ornamental:
Floração: inflorescências masculinas e femininas separadas na mesma planta, globosas, verdes, de textura espinhenta (como pequenos ouriços) e sustentadas por pecíolos longos:
Frutificação: infrutescências (cápsulas) globosas, espinhosas, de cor marrom, formadas a partir das inflorescências femininas;
Uso paisagístico: árvore adequada para arborização de ruas e avenidas largas, praças, canteiros centrais e parques, especialmente em cidades mais frescas e frias do Brasil. Fornecem excelente sombreamento.