Outros nomes populares: manduirana, aleluia, cabo verde, fedegoso, mamangá, ipixuna, tararaçu
Origem: Brasil, especialmente as regiões Nordeste e Sudeste;
Família: Fabaceae (Caesalpinioideae);
Ecologia: árvore heliófita, pioneira, de rápido crescimento, típica de formações semideciduais de altitude da Mata Atlântica, especialmente em áreas secundárias mais abertas. Tem ocorrência confirmada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mais especificamente no município de Sabará, na RPPN Colina dos Tucanos:
Pau-fava jovem observada em sítio na RPPN Colina dos Tucanos (Sabará/RMBH), em altitude próxima dos 1000 m acima do nível do mar. 02/10/2022
Porte: árvore de até 8 m de altura e 30 cm de diâmetro de tronco, que é revestido por casca acinzentada;
Folhagem: folhas verdes, alternas, espiraladas, compostas paripinadas, com 2 pares de folíolos opostos, lanceolados, ligeiramente elípticos, de base assimétrica - característica relevante para sua identificação. Caem parcial ou totalmente no inverno;
Floração: inflorescências paniculadas, formadas por flores amarelas, exuberantes entre o verão e o começo do outono. Em Belo Horizonte, foram observadas de forma exuberante no finalzinho do mês de janeiro:
Detalhe das flores amarelas e folhas do pau-fava.
Frutificação: vagens cilíndricas, verdes a negras, longas, marcadas por linhas transversais em todo seu comprimento:
Folhas e flores do pau-fava, formados duranteo começo do outono, em BH.
Detalhe dos frutos negros do pau-fava, já plenamente amadurecidos durante a primavera.
Uso paisagístico: árvore muito interessante para o paisagismo em geral, como jardins, ruas, avenidas e praças, inclusive em locais estreitos e sob fiação elétrica. Também é adequada para o plantio na recomposição de áreas degradadas. Forma belos cenários nas ruas durante o verão:
Pau-fava muito florido durante o verão na rua Oswaldo Braga, bairro Santa Mônica, em BH.
Pau-fava na orla da Lagoa da Pampulha, próximo do PIC.