Outros nomes populares: nono, iada;
Origem: Sudeste da Ásia, Indonésia e Polinésia;
Família: Rubiaceae;
Ecologia: Árvore tropical, típica de ambientes ensolarados de regiões quentes, é muito utilizada como terapia para diversas enfermidades, principalmente na sua região de origem, mas também no Brasil, com destaque para a região Nordeste, onde se adaptou bem. Existem 2 variedades: M. citrifolia var. citrifolia e M. citrifolia var. bracteata;
Porte: árvore ou arvoreta de 3 a 10 metros de altura;
Folhagem: folhas verde-escuras, grandes, de formato elíptico a ovalado e marcadas por nervação evidente na face superior;
Floração: inflorescências formadas por flores pequenas e brancas e estruturas reprodutivas esverdeadas;
Frutificação: frutos grandes, semelhantes a uma pinha, com muitas sementes pretas dentro:
Uso medicinal: a nono é utilizada, especialmente pelos polinésios, no tratamento de diversas enfermidades, como dislipidemia, diabetes, câncer, hipertensão, cicatrização, desordens menstruais, artrite etc. No entanto, as pesquisas sobre a ação terapêutica da fruta não terminaram e apresentam resultados controversos. A planta apresenta potencial hepatotóxico, de forma que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não recomenda seu uso. Segundo a Fiocruz, aplica-se adequadamente à problemática do uso irracional de plantas;
Uso paisagístico: além de pouco comum, esta árvore não é indicada para a arborização urbana, pomares e jardins, uma vez que existe a possibilidade de ser tóxica para humanos. Em parques e áreas naturais, deve ser evitada, por ser exótica. Apesar disso, existe um indivíduo na rua Cordilheiras, bairro Serrano, em Belo Horizonte:
Literatura:
BARBOSA, A.F.; COSTA, I.C.M.; ZUCOLOTTO, S.M.; GIORDANI, R.B. Morinda citrifolia: fatos e riscos sobre o uso do noni. Revista Fitos. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24856/2/andreia_freire_et_all.pdf. Acesso em 26/07/2022.
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