Família: Asteraceae;
Ecologia: espécie perene, aromática, muito semelhante à B. squarrosa e B. segetum (que, para alguns autores, são uma mesma espécie), típica de ambientes ensolarados e iluminados dos domínios da Mata Atlântica e Cerrado, inclusive em áreas antropizadas. É tolerante ao frio e às geadas, motivo pelo qual cresce bem em climas tropicais ou subtropicais. Parte da literatura científica identifica a espécie como nativa do oeste da América do Sul (a partir do norte da Argentina) até o México, de forma que pode ser considerada naturalizada no Brasil.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi encontrada no Parque da Serra do Curral (na capital) e no Parque da Serra do Rola Moça, portanto associada a ambientes naturais e não antropizados (embora próximos de uma grande cidade):
Porte: herbácea de crescimento indefinido, que depende do contexto em que está inserida, podendo assumir comportamento de trepadeira. É bastante ramificada;
Folhagem: folhas opostas, compostas por 3 folíolos ásperos, pontiagudos, de margens ligeiramente denteadas;
Floração: inflorescências do tipo capítulo, em grupos ou solitários, axilares ou terminais, dispostas acima da folhagem. As flores centrais são reduzidas e as externas, expandidas, em número de 5, ambas amarelas e formadas entre o fim do verão e o outono, o que foi confirmado em saídas de campo para este artigo, tanto no Parque da Serra do Curral (na capital) e no Parque da Serra do Rola Moça, com florações registradas em abril nos dois casos;
Uso paisagístico: pouco tradicional no paisagismo, pode ser cultivada em cercas, grades, postes, colunas, muros e pórticos, especialmente se o objetivo do jardim é a rusticidade e a baixa manutenção.