Outros nomes populares: sananduvas, corticeiras, crista-de-galo, suinã, entre vários outros menos comuns.
Origem: Brasil, África, Ásia;
Família: Fabaceae;
Ecologia: árvore típica de regiões de clima estacional, com estação seca bem marcada, época em que há floração exuberante formada, principalmente, entre o meio do outono e o inverno (ou começo da primavera), com a copa despida de folhas.
Em Belo Horizonte e em Minas Gerais de forma geral, a floração adquire um aspecto ainda mais interessante, uma vez que ocorre em plena estiagem estacional (de inverno), ou seja, com a paisagem seca e árida - portanto predominantemente amarelada pelo capim seco.
Isso traz cenários incríveis, de predomínio de cores quentes: amarelo da vegetação, alaranjado a vermelho das flores e, no caso de a observação ser aos finais de tarde, o céu passa a contribuir como mais um fator fornecedor de cores quentes:
Cenário de inverno na região de Pedro Leopoldo, ao norte da RMBH: céu azul, mato seco (devido à estiagem) e eritrinas floridas.
Eritrina florida e isolada na região de Pedro Leopoldo, norte da RMBH.
Folhagem: folhas verdes, em geral compostas por 3 folíolos grandes, de formato arredondado, triangular, losangular ou mais lanceolado. Caem durante estação seca;
Floração: inflorescências muito ornamentais formadas, entre o outono e o começo da primavera, por abundantes flores em formato de foice, nas cores amarelo, alaranjado ou vermelho, com a copa da árvore despida da folhagem;
Uso paisagístico: ideais para arborização em geral, desde jardins, ruas, praças, parques e sítios, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil:
Avenida Novara, BH.
Eritrina florida no final de agosto (fim de inverno) entre o ICEx e ICB, na UFMG, em BH.
Mulungu florido na orla da Lagoa da Pampulha, durante o mês de junho (inverno) de 2023.
Abaixo, algumas espécies do gênero, nativas e exóticas: