Outros nomes populares: belas-noites, jalapa, boa-noite, boa-morte, bom-dia, bonina, batata-de-purga, bela noite, munuminha;
Origem: México. Não é nativa do Brasil, porém já naturalizada;
Família: Nyctaginaceae;
Ecologia: espécie subtropical, terrícola, perene, típica de ambientes ensolarados de regiões tropicais, subtropicais e até temperadas, inclusive boa parte das Américas. No Brasil, são bastante comuns em ambiente urbano, inclusive de forma informal, já que escapam facilmente das áreas de cultivo e avançam de forma subespontânea, tornando-se ruderais. Suas raízes tuberosas têm reputação na medicina popular como emético e também em tratamentos de hidropsias, diabetes e em leucorréias;
Porte: erva ou subarbusto ereto ou prostrado, muito ramificado e de até 80cm de altura, sustentado por ramos cilíndricos e intumescidos nos entrenós;
Folhagem: folhas simples, inteiras, opostas, estreito-ovaladas com base cordata - aspecto geral de um coração estreito - com nervação mais clara na face superior;
Floração: inflorescências terminais, dispostas em pequenos grupos de até 6 flores hermafroditas ao longo da planta, em diversas cores: branco, amarelo, vermelho, roxo, róseo e até mesmo listrado, formadas entre a primavera e o verão:
A definição das cores das flores da maravilha passa pela genética da planta, já que os alelos dos genes que determinam se a flor será branca ou vermelha não apresentam dominância entre si (ou a dominância é incompleta), o que significa que a presença de 2 alelos distintos do mesmo gene irá resultar em fenótipo intermediário entre o branco e o vermelho, ou seja, os tons róseos;
Frutificação: frutos globosos, rugosos, secos, coriáceos e angulosos;
Uso paisagístico: devido ao pequeno porte, é ideal para formar bordaduras ou maciços isolados no meio de gramados.