Biologia da Paisagem

Palma-doce cultivada de forma isolada.

Nopalea cochenillifera – palma doce

Outros nomes populares: cacto sem espinho, nopal, cardo de cochonilha;

 

Origem: México;

 

Família: Cactaceae;

 

Ecologia: planta suculenta, típica de locais ensolarados de áreas tropicais ou subtropicais de inverno brando, onde formam densas touceiras. Como muitos cactos, não tem folhas e a função fotossintetizante é desempenhada pelos cladódios verdes.


No México, é cultivado para a criação de cochonilhas, das quais extraem um corante utilizado no tingimento de tecidos. Seus artículos (palmas) se rompem com facilidade da planta matriz e formam novas plantas por enraizamento adventício;

 

Porte: arbustivo, ereto, de 2 a 4m de altura. Apresenta tronco curto, cilíndrico lenhoso e muito ramificado com o tempo;

 

Folhagem: folhas ausentes, substituídas pelos cladódios (as palmas propriamente ditas), verdes, articulados, achatados, ovalados, carnosos e revestidos por pequenos espinhos;

 

Floração: flores solitárias, porém abundantes, nas cores amarelo e vermelho, com estames numerosos e pistilo amarelo, formadas ao longo do ano. Na região de Belo Horizonte, estas flores apareceram em junho (inverno):

Palma-doce florida.

Palma-doce bastante florida, cultivada em Belo Horizonte.

Palma-doce cultivada de forma isolada.

Palma-doce cultivada de forma isolada na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Reparem na quantidade de ramificações e de flores e como formam uma barreira física à passagem de pessoas (cerca viva defensiva).

Cuidados: apesar de muito rústica e tolerante ao calor e solos pobres e secos, não tolera geadas. Apesar de pequenos e pouco visíveis (o que justifica um de seus nomes populares), os espinhos grudam na pele e incomodam muito. Ao manuseá-la, evite entrar em contato direto com a planta e encoste somente nos entrenós;

 

Uso paisagístico: planta cultivada como planta isolada ou em grupos, em que pode formar maciços densos, úteis na formação de cercas-vivas defensivas ou renques. 

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