Outros nomes populares: flor-da-noite, rainha-da-noite, dama-da-noite;
Origem: América, inclusive Brasil;
Família: Cactaceae;
Ecologia: cacto de comportamento diferente da maioria, ascendente por meio de raizes aéreas, inclusive em árvores, de caules fotossintetizantes, típico de locais a pleno sol da América tropical. Tem crescimento moderado, forma densas colônias e tolera o calor e a estiagem (muito rústico);
Porte: cacto de caules triangulares, verdes, ondulados, de crescimento indefinido: pode formar touceiras baixas ou subir a longas distâncias. Tudo depende da forma de cultivo;
Folhagem: cladódios, folhas substituídas por espinhos curtos nas angulações do corpo do cacto. Como não são abundantes, a planta é facilmente manuseável:
Floração: flores grandes, solitárias, brancas, com numerosos estames amarelos e sépalas verdes, vistosas, formadas junto dos espinhos, especialmente no período noturno (o que justifica seus nomes populares) nos meses de verão (principalmente dezembro, conforme observações na cidade de Belo Horizonte). Podem ser bastante abundantes e ornamentais;
Frutificação: frutos grandes, vermelhos, ornamentais, de polpa levemente doce, muito saborosa, chamada de pitaia, formados no outono:
Cuidados: planta extremamente rústica, de baixíssima manutenção - exceto por alguma poda eventual. Praticamente, se vira sozinha ao longo do ano, mesmo em extensas estiagens;
Uso paisagístico: muito cultivado para emoldurar pórticos e muros, também pode trepar no tronco de árvores, normalmente isoladamente, já que forma densas colônias. É excelente para jardins de pedras e como porta enxerto de outros cactos.
No bairro Bandeirantes (Pampulha, BH), um exemplo de como a pitaia fica ornamental junto a muros: