Biologia da Paisagem

Flores do mandacaru.

Cereus jamacaru – Mandacaru

Origem: Brasil;

 

Família: Cactaceae;

 

Ecologia: cacto arborescente nativo do semi-árido da Caatinga entre o norte de Minas Gerais e o Nordeste brasileiro;

 

Porte: cacto inicialmente ereto e de copa colunar, posteriormente com formato mais arredondado, como uma árvore, de 5 a 14m de altura. Seus ramos, verdes e fotossintetizantes, apresentam 4 a 6 quinas;


Folhagem: folhas transformadas em espinhos, portanto ausentes;

 

Floração: flores noturnas, grandes, chamativas e em quantidade variável, brancas, de pétalas muito vistosas e estames numerosos, formadas por apenas uma ou duas noites, uma ou mais vezes durante a primavera e o verão; 

Caule do mandacaru.

Detalhe pra o caule verde, angulado e cheio de espinhos do mandacaru. 02/11/2022

Frutificação: frutos vináceos, formados eventualmente, com sementes miúdas e pretas em seu interior;

Cuidados: não convive bem com excesso de umidade no ar e solo muito úmido, que podem provocar podridão das pontas de crescimento. Dessa forma, é recomendado manter o solo (que deve ser mais arenoso) com boa drenagem. Mantidas as condições básicas, sobrevive sem problemas no clima de Belo Horizonte, onde chove com regularidade entre outubro e meados de abril;

Uso paisagístico: espécie adequada para plantio isolado ou em pequenos grupos em áreas de destaque nos jardins, devido à silhueta muito ornamental e ao porte exótico (cacto arbóreo) com o passar dos anos. Fica bastante interessante entre pedras grandes:

Mandacaru de porte arbóreo.

Mandacaru já de porte arbóreo no jardim desértico do Inhotim - MG. Foto em 07/11/2022.

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