Origem: Malásia e Índias orientais;
Família: Rubiaceae;
Ecologia: planta perene, típica de locais ensolarados em regiões tropicais ou subtropicais de inverno brando, sem geadas. É bastante rústica, de forma que é excelente para jardins de baixa manutenção ou públicos e muito comuns nas cidades brasileiras. Existem outras espécies do gênero Ixora muito semelhantes a esta, com pequena diferença no porte, tamanho das folhas e, principalmente, na cor e no formato das flores;
Porte: arbusto lenhoso, ereto, pouco ramificado, normalmente mantido podado em baixa estatura, porém com até 3m de altura, de ramagem muito compacta e densa, principalmente se for submetida a podas;
Folhagem: folhas verdes, coriáceas, glabras, simples e numerosas;
Floração: inflorescências umbeladas terminais, normalmente vermelhas ou vermelho-alaranjadas, porém com variedades mais recentes nas cores amarela, alaranjado-claro ou cor-de-rosa. São globosas, muito visitadas por beija-flores e borboletas, presentes na maior parte do ano, principalmente na primavera e no verão:
Detalhe das flores de uma ixora-coral amarela. O formato das pétadas é fundamental para a discriminação da espécie. 10/10/2021
Cuidados: apesar da baixa necessidade de manutenção, a ixora pode ser podada regularmente para manter a ramagem controlada e estimular uma floração mais intensa.
Uso paisagístico: planta ideal para cultivo isolado, como arbusto denso em pequenos espaços, inclusive vasos e jardineiras, ou em grupos, na formação de maciços coloridos em espaços maiores, como renques e bordaduras junto a caminhos, cercas, muros e grades ou canteiros desenhados, gramados ou não.
Ixora-coral mantida sem poda em frente a residência na rua Viterbo, bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte. Reparem na baixa quantidade de flores, devido à pouca ramificação e predomínio do estado vegetativo neste indivíduo. 26/10/2021
Sequência de ixoras-coral presentes no clube dos Oficiais, em BH. 25/03/2022
Exemplo de ixora-coral na Casa Branca, junto da Nova Praça da Pampulha - BH. 10/10/2021