Outro nome popular: barrabás, aiapana, caracasana;
Origem: América Central, norte da América do Sul;
Família: Euphorbiaceae;
Ecologia: planta perene, lactescente, típica de locais plenamente ensolarados de regiões de clima equatoriais, quentes e úmidas o ano inteiro, livres de geadas. Suas sementes germinam espontaneamente junto à planta-mãe;
Porte: arbusto lenhoso, ramificado, de 2 a 3 m de altura. Alguns indivíduos podem adquirir porte de arvoretas, como este no Inhotim (Brumadinho - MG):
Leiteiro-vermelho conformado em arvoreta no jardim do Inhotim - MG.
Folhagem: folhas membranáceas, vermelhas escuras (ou vinho), decíduas em invernos frios. Nesses casos, rebrotam verdes durante a primavera. Em Belo Horizonte, devido ao inverno brando, as folhas não caem e permanecem vermelhas o ano inteiro, como se observa nesse indivíduo na rua dos Alcatrazes, bairro Santa Amélia;
Floração: inflorescências em panículas terminais, com flores pequenas, brancas, muito discretas e sem valor ornamental, formadas entre a primavera (observadas em Belo Horizonte no final de outubro) e o verão:
Belas folhas vermelhas a vinho do leiteiro-vermelho.
Detalhe da inflorescência do leiteiro-vermelho, de baixíssimo impacto paisagístico.
Uso paisagístico: planta utilizada isoladamente (como na imagem abaixo, mesmo indivíduo das fotos anteriores), mantida podada ou não, além de grupos na formação de renques em cercas e muros ou conjuntos isolados em espaços maiores, como gramados.
Abaixo, diversos exemplos de plantio da espécie em Belo Horizonte:
Leiteiro-vermelho utilizado na arborização urbana no bairro Santa Amélia, em BH.
Grupo de leiteiros-vermelho no jardim do grupo de escoteiros do Parque Estadual da Baleia, em Belo Horizonte, atrás no hospital da Baleia. Foto em 25/10/2023.
Leiteiro-vermelho bem ornamental, como uma arvoreta, na av. Novara, em BH.