Outro nome popular: murta de cheiro;
Origem: Índia e Malásia;
Família: Rutaceae, a mesma dos limoeiros, limas e laranjeiras (gênero citrus sp.);
Ecologia: planta perene, rústica, de crescimento rápido, típica de locais ensolarados de regiões tropicais, predominantemente quentes e úmidas. Pode gerar problemas de pragas em plantações de citrus sp., gênero da mesma família, de forma que, em São Paulo, é proibida, mas é muito comum em Belo Horizonte: está entre as 10 mais plantadas nas ruas da cidade;
Porte: árvore baixa, arbusto ou arvoreta (conforme a poda), porém muito robusta e extremamente ramificada, de copa redonda e cheia;
Frutificação: frutos vermelhos, suculentos e aparentes, atrativos para a fauna, principalmente pássaros e morcegos. Suas sementes germinam espontaneamente;
Cuidados: rústica, pode ser podada a vontade, inclusive topiada ou conformada em diferentes formas, de acordo com o interesse. Atrai morcegos durante o período de frutificação:
Detalhe das folhas e flores da dama-da-noite.
Curiosa topiaria da dama-da-noite mantida na rua Alzira Maria Ferreira (Santa Mônica/BH).
Uso paisagístico: muito comum nas ruas das cidades, mesmo em calçadas estreitas, devido ao aroma agradável e o porte baixo e compacto, não agressivo à fiação elétrica. Por meio de podas, pode ser conformada em arbusto ou arvoreta, além de prestar-se para a formação de cercas vivas e ótimo desempenho no isolamento visual e acústico. Também presta-se para trabalhos de topiaria;
Além das calçadas, pode ser plantada em praças ou canteiros centrais, de forma isolada, em grupos ou fileiras. É muito relevante no paisagismo urbano:
Dama-da-noite na rua Des. Ribeiro da Luz, Barreiro, BH. 21/11/2021
Dama-da-noite muito florida durante o mês de outubro, em BH. É tanta flor que chega a formar um tapete branco no alto da avenida Fleming (BH). 19/10/2021