Origem: Brasil (Espírito Santo);
Família: Araceae;
Ecologia: planta tropical, perene, epífita, endêmica de áreas parcialmente sombreadas do domínio da Mata Atlântica capixaba, porém relativamente comum nas áreas urbanas do país devido ao seu potencial e uso paisagístico, de forma que é muito mais comum na cidade que em ambiente natural. Isso é ótimo para a espécie, que fica completamente livre de extinção, mas há de se considerar a manipulação genética (ainda que por seleção artificial) das espécies no mercado do paisagismo;
Porte: subarbusto ereto, de porte bem mais modesto que a maioria dos filodendros (até 80 cm de altura), sustentado por hastes marcadas por cicatrizes das folhas já caídas e raízes aéreas discretas;
Folhagem: folhas verde-escuras, brilhantes profundamente lobadas, coriáceas, marcadas pelas nervuras centrais evidentes que adentram cada lobo da folha;
Floração: inflorescência típica da família das aráceas, rara no Brasil, formada por espádice protegido por espata vermelha;
Uso paisagístico: espécie ideal para plantio em grupos, na formação de maciços e renques, em patamares ou sob a sombra de árvores, além de em vasos e jardineiras.