Outros nomes populares: sucupira preto, sucupira açu, cutiuba, cutiubeira, sapupira do campo, sepifirme, sucupira amarela, sucupira da praia, sebepira, paricarana, acari açu;
Origem: Brasil, especialmente no centro do país, incluso Minas Gerais, Pará e São Paulo;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie pioneira, rústica, decídua, heliófita, de lento crescimento, nativa do domínio do Cerrado, especialmente no Brasil Central, em formações primárias ou secundárias associadas à rápida drenagem da água da chuva. Também ocorre na transição deste bioma para a floresta semidecídua, como é o caso de Belo Horizonte e região metropolitana, inclusive é frequente na RPPN Colina dos Tucanos (Sabará - MG). É mais ou menos parecida e às vezes confundida com o jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia).
Porte: árvore de até 16 m de altura e 50 cm de diâmetro de tronco, que é cilíndrico e ligeiramente texturizado;
Folhagem: folhas verdes, compostas imparipinadas, formadas por folíolos pubescentes, elípticos e de extremos arredondados;
Floração: inflorescência terminais constituídas por flores na cor violeta, formadas entre o final do inverno e o começo da primavera, final do período de estiagem em boa parte do Brasil, motivo pelo qual costuma aparecer com a árvore um pouco despida de sua folhagem. Proporciona um predomínio parcial da cor violeta na copa das árvores, como manchas sobre o verde das folhas:
Frutificação: vagens curtas, marrom-escuras, achatadas, com poucas sementes cada, também em diferentes tons de marrom, amadurecidos nas semanas seguintes, ao longo da primavera;
Uso paisagístico: a sucupira do cerrado é idel para o plantio no paisagismo em geral, inclusive ruas estreitas, mas também praças e canteiros urbanos. Também é muito recomendada para reflorestamento de áreas degradadas;