Biologia da Paisagem

Botões florais e flores do quiabo.

Abelmoschus esculentus – quiabo

Origem: África ou Ásia;


Família: Malvaceae, a mesma dos hibiscos, malvavicos, paineiras, baobá, sumaúmas e barrigudas;


Ecologia: hortaliça tropical, típica de ambientes ensolarados ou parcialmente sombreados, quentes e úmidos ao longo do ano - sobrevive sem dificuldades na Região Metropolitana de Belo Horizonte, próxima do paralelo 20ºS, onde as altitudes atingem facilmente os 1000 m acima do nível do mar. 


Amplamente utilizada na culinária brasileira, com bom valor nutritivo e medicinal, apresenta diferentes cultivares para atender o mercado consumidor. Introduzida pelos escravos africanos, não é nativa do Brasil, portanto sua ocorrência no país restringe-se às áreas antrópicas de cultivo. No exterior, é chamada de “lady’s finger” (dedo de moça), gumbo e okra;


Porte: subarbusto de porte bastante singelo, sustentado por caule maleável e fino;


Folhagem: folhas grandes, escassas, verdes, simples, profundamente lobadas e com margens irregularmente denteadas nos lobos. São sustentadas por pecíolos longos e muito espessos quando comparado ao porte do vegetal;


Floração: flores solitárias, grandes, em tons alarelos a alaranjados, com forte mancha púrpura em seu interior, formadas entre o verão e o outono na RMBH. As pépalas são verdes e bastante estreitas, o pistilo espesso, amarelo com mancha púrpura no ápice e os estames numerosos e amarelos;


Frutificação: vagem verde a verde-escura, longa e de formato poligonal característico, muito utilizada na alimentação humana, de significativa importância comercial e nutricional: apresenta significativo teor de fibras alimentares, magnésio, manganês, fósforo, zinco, vitaminas, A, B1 e C:

Pés de quiabo em horta.

Pés de quiabo em horta na RPPN Colina dos Tucanos (Sabará - MG). O sol incide parcialmente ali.

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