Biologia da Paisagem

Folhagem e corpo da lanceira-branca.

Encholirium longiflorum – lanceira branca

Origem: Brasil - Goiás, Minas Gerais e Bahia;


Família: Bromeliaceae;


Ecologia: espécie rizomatosa, tropical, endêmica e nativa de afloramentos rochosos (calcários) dentro dos domínios da caatinga e do Cerrado, mais especificamente na bacia do Rio São Francisco, eventualmente na forma de maciços amplos. Está plenamente adaptada a condições de estresse hídrico e convive com diferenças marcantes de pluviosidade entre inverno (muito seco) e verão (marcado por períodos de muita chuva). Convive com frio noturno entre maio e agosto, especialmente em Minas Gerais e Goiás;


É semelhante a E. splendidum, porém pode ser diferenciada, por apresentar porte muito maior, folhas maiores e mais largas, cinéreas;


Porte: herbácea de porte baixo (inferior a 1 m de altura), porém com inflorescência elevada a até 2,5 m de altura;


Folhagem: folhas muito ornamentais, azuladas com denso indumento esbranquiçado, longas, marcadas por espinhos agressivos na margem e dispostas em roseta de até 1 m de diâmetro;

Floração: inflorescências em racemos muito mais elevados que o corpo da planta, de até 2 m de altura, compostas por flores verdes. Em Belo Horizonte, começaram a se formar na primavera (começo de setembro);

Uso paisagístico: espécie ideal para plantio em jardins temáticos do Cerrado e da Caatinga, associados a rochas e declividade, representando seu habitat natural. Em Belo Horizonte, há um indivíduo na estufa temática da Caatinga, no zoológico da cidade:

Folhagem e corpo da lanceira-branca.

Folhagem e corpo da lanceira-branca, em tons azul-claro ou cinza.

Lanceira-branca e sua inflorescência em formação.

Lanceira-branca e sua inflorescência em formação no começo de setembro.

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