Outros nomes populares: monjoleira, juqueri-guaçu, maricá, paricá-branco, paricarana-de-espinho;
Origem: Brasil (desde a região Norte até o estado do Paraná, principalmente MS, SP e PR);
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie heliófita, pioneira, rústica, decídua ou semidecídua, espinescente, típica de ambientes ensolarados das florestas estacionais brasileiras, especialmente na Bacia do Paraná. Aparece em formações primárias e, principalmente, em formações secundárias, encostas e topos de morro, dentro dos domínios da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica;
Porte: árvore de até 20 m de altura e até 60 cm de diâmetro de tronco, copa baixa e densa, provedora de bom sombreamento;
Folhagem: folhas verdes, alternas, estipuladas, compostas bipinadas, típicas de vários gêneros da família, como Albizia, Adenanthera, Peltophorum, Piptadenia, Plathymenia e Schizolobium. Existem 10 a 16 jugas por folha e 24 a 34 foliólulos lineares por juga. Jugas são cada raminho nos quais estão inseridos os foliólulos (as menores partes das folhas).
A folhagem da espécie como um todo tende a desaparecer entre o fim do inverno e o começo da primavera, junto da presença de frutos;
Floração: flores brancas, creme ou marrons quando velhas, formadas durante o verão, segundo a literatura. Nas áreas altas de Belo Horizonte, como a Serra do Curral (1150 m de altitude), foram observadas ainda em meados de abril, de forma discreta:
Frutificação: legumes achatados formados entre o fim do inverno e o começo da primavera, na cor amarela a creme, com sementes também achatadas e da mesma cor, semelhantes a discos;
Uso paisagístico: árvore ideal para arborização em geral, principalmente rural, além de adequada para reflorestamentos mistos em APPs. Em Belo Horizonte, foi encontrada nos pés da Serra do Curral: