Outros nomes populares: barreirinho, sete-pacotes, sete-casacas, jacarandá-bico-de-pato, piquiá-pedra, espinheiro, aperta-cu;
Origem: Brasil, especialmente Mato Grosso do Sul (MS);
Família: Fabaceae - Faboideae (Leguminosae);
Ecologia: espécie espinhenta, decídua, heliófita, pioneira, típica dos barreiros de MS, que são áreas calcárias e salinas denominadas matas chaquenhas, carandazais e campos argilosos. Reproduz-se facilmente e rebora após corte ou queimada, de forma que pode constituir um problema pelo excesso populacional em áreas degradadas;
Porte: árvore de porte modesto, entre 4 e 8 m de altura, de copa pequena. É sustentada por tronco de até 40 cm de diâmetro, revestido por casca fissurada e aculeada quando jovem. Dizem que sua casca tem propriedades medicinais;
Folhagem: folhas verdes, compostas pinadas por dezenas de folíolos opostos, elípticos e discolores, sustentadas por pecíolos curtos;
Frutificação: sâmaras abundantes, formadas durante o verão, nas cores verde ou marrom. Em Belo Horizonte, estavam abundantes na copa da árvore durante o mês de julho, inverno pleno;
Floração: inflorescências em panículas de até 25 cm de comprimento, em raque ferrugíneo-tomentosa, onde flores brancas a róseas surgem durante a primavera e parte do verão, muito visitadas por abelhas
Uso paisagístico: árvore adequada para arborização em geral, especialmente ruas e praças. Deve ser evitada próximo de áreas protegidas, devido a sua rusticidade e ocorrência restrita. Em Belo Horizonte, é encontrada na orla da Lagoa da Pampulha.