Origem: Brasil, especialmente no Sul da Bahia e no leste do Sudeste brasileiro;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie decídua, pioneira, de rápido crescimento, típica de formações secundárias, abertas e ensolaradas da Mata Atlântica brasileira (floresta pluvial atlântica), especialmente em encostas;
Porte: árvore de 10 a 25 m de altura, sustentada por tronco ereto, cilíndrico (50 a 70 cm de diâmetro) e aculeado e de casca acinzentada, marcada por finas faixas transversais brancas. A copa é pequena e rala;
Folhagem: folhas verdes, grandes, compostas por 3 folíolos ovalados a losangulares, glabros, maiores no comprimento que na largura;
Floração: racemos axilares e terminais, formadas por muitas flores vermelhas com a base amarela, em formato de foice, que atraem beija-flores e psitacídeos. Formam-se entre o final do inverno e o começo da primavera, com a copa despida das folhas. Apresenta brilho e cor diferenciados dentro do gênero Erythrina sp.:
Frutificação: vagem curta escura, com 1 a 4 sementes cada, formada na primavera;
Uso paisagístico: árvore ideal para arborização em geral, como praças, canteiros grandes e avenidas, onde traz grande efeito ornamental quando em floração. Também é indicada para reflorestamentos de áreas degradadas.