Outros nomes populares: guaperê, carne-de-vaca, vassourão, caujuja, peroba-brava, peroba-café;
Origem: Brasil, principalmente Sudeste e Centro-oeste (MG até SC);
Família: Clethraceae;
Ecologia: espécie semidecídua, heliófita, pioneira, rústica, de rápido crescimento, tropical a subtropical, típica de capoeiras e capões do domínio da Mata Atlântica, tanto em sua versão ombrófila no alto das Serras quanto semidecídua de altitude. É mais comum nas matas secundárias da Serra da Mantiqueira - pontos mais frios do Sudeste brasileiro - e junto dos capões das araucárias do Sul do país. Tolera o frio e geadas ocasionais, além de chuvas abundantes durante o verão;
Porte: árvore de até 8 m de altura, formada por copa irregular, tronco tortuoso, ramificado e de até 25 cm de diâmetro e ramos novos pubescentes;
Folhagem: folhas simples, globosas a elípticas, alternas espiraladas, discolores, coriáceas, sustentadas por pecíolos curtos. Suas nervuras são impressas na face superior e ferrugíneo-pubescentes na inferior;
Floração: inflorescências em racemos axilares e terminais, relativamente grandes, formados por flores amarelo-esverdeadas, tomentosas, sustentadas por pedicelos curtos. Surgem ao longo do ano, com maior frequência no verão. Na Serra do Curral, em Belo Horizonte, foram observadas em meados do mês de dezembro:
Frutificação: cápsulas subglobosa, na cor marrom, com várias sementes planas e aladas dentro, cuja dispersão ocorre pelo vento;
Uso paisagístico: o pau-de-cinzas não é utilizado com frequÊncia na arborização urbana e sua utilidade passa por processos de recuperação de áreas degradadas, como reflorestamentos.