Origem: Brasil (Minas Gerais);
Família: Verbenaceae;
Ecologia: espécie endêmica de Minas Gerais, terrícola, típica de áreas de campo rupestre do domínio do Cerrado. Como é encontrado no Parque da Serra do Curral, pode-se dizer que Belo Horizonte é um dos poucos lugares que a espécie é encontrada no planeta. É semelhante às espécies S. commutata, S. crassifolia, S. mexiae e S. olearyana;
Porte: arbusto ereto ou um pouco prostrado, ramificado, de até 2 m de altura;
Folhagem: folhas verdes, opostas, arredondadas, ásperas e coriáceas (devido, também, à presença de tomento e tricomas), texturizadas, eretas ou não, sustentadas por pecíolo muito curto ou ausente e marcadas por nervuras evidentes e margens bem serreadas à medida que se aproxima do ápice;
Floração: inflorescências grandes, de até 33 cm de comprimento, formadas por brácteas e cálices verdes e corolas tubulosas azuis, muito ornamentais e diferentes do padrão mais comum da natureza. Frequentemente observa-se 2 ramos surgindo do mesmo eixo da inflorescência do ano anterior. Na Serra do Curral, em Belo Horizonte, foram observadas na transição da primavera para o verão:
Uso paisagístico: a flor-azul-do-cerrado apresenta grande potencial paisagístico em função de suas flores azuis e podem ser plantadas isoladas ou, principalmente, em grupos, visando a formação de maciços isolados em áreas abertas, inclusive entre pedras e vegetação rasteira. Muito interessante o plantio nos jardins de Belo horizonte, até como forma de promover educação ambiental em escolas, por ser uma espécie endêmica das serras de Minas Gerais.