Outros nomes populares: trapoeraba, andaca;
Origem: América, incluindo o Brasil;
Família: Commelinaceae;
Ecologia: suculenta tropicala subtropical (toleram o frio moderado do sul do Brasil), perene, rústica, subespontânea e ruderal, muito comum em ambiente urbano, tanto em áreas ensolaradas quanto parcialmente sombreadas. Pode se comportar como invasora, já que seu crescimento é rápido. Enraizam facilmente nos nós, motivo pelo qual se espalham facilmente no solo descoberto;
Porte: erva semiereta, de comportamento reptante, de comprimento muito maior que altura (que raramente chega a 50 cm de altura);
Folhagem: folhas verdes, persistentes, espessas, largo-lanceoladas, membranáceas, marcada pela cor roxa nas suas bainhas;
Floração: flores roxas a azuis, com estames amarelos, solitárias ou em pequenos grupos, formadas em vários momentos do ano, porém principalmente na primavera e no verão. Abrem-se no período da manhã, quando há maior claridade. É ornamental e faz da planta útil ao paisagismo, apesar das características ruderais:
Uso paisagístico: a santa-luzia apresenta potencial de cobrir grandes áreas de solo descoberto (formar maciços), inclusive taludes onde, além de trazer estética por suas folhas e flores azuis, podem segurar o solo.
Como espécie rústica e ruderal, pode se formar em espaços pouco convencionais, como nos pequenos canteiros ao redor do tronco de árvores e até em áreas cimentadas. Isso tem seu lado bom: ela traz verde (e azul) a espaços urbanos pouco convidativos e contribuem para aumentar a biomassa vegetal das cidades: