Outros nomes populares: bola-de-canhão, cuieira-da-mata, coité-de-macaco, castanha-de-macaco, cuiarana;
Origem: Brasil;
Família: Lecythidaceae;
Ecologia: árvore típica de áreas sujeitas a encharcamento na Floresta Amazônica, ou seja, aprecia climas quentes e úmidos, sob sol pleno. Muito comuns em parte da cidade do Rio de Janeiro, especialmente no paisagismo do Parque do Aterro do Flamengo, onde foi introduzida por Burle Marx;
Porte: grande, 20 a 35m de altura e 30 a 50cm de diâmetro do tronco;
Folhagem: folhas simples, alternas, lanceoladas, concentradas nas pontas dos galhos. Caem várias vezes ao longo do ano, mas voltam a crescer em seguida, de forma que a planta está geralmente verde com períodos curtos “pelados”;
Floração: Suas inflorescências são racemos vermelhos, ramificados e muito grandes (até 3m de comprimento), de flores hermafroditas com 6 pétalas vermelhas carnosas e longos estames brancos, amarelos e róseos, aromáticas e polinizadas por mamangavas e outras abelhas.
Se formam diretamente do tronco da planta, ao longo do ano, principalmente na primavera e no verão. No Parque Ecológico da Pampulha, florações intensas foram observadas no começo de outubro (primavera);
Frutificação: frutos na forma de cápsulas lenhosas, também grandes e redondos (“árvore-bola-de-canhão”), pesados (até 5kg), muito apreciados pela fauna, de polpa azulada, mal-cheirosa e recheada de sementes, também formados diretamente do tronco da planta. Demoram vários meses para amadurecer:
Uso paisagístico: Devido à frutificação pesada, não pode ser plantada em locais com circulação de pessoas e automóveis, como calçadas e ruas, assim como pequenos jardins residenciais (já que sua queda pode danificar e machucar), mas em parques, jardins botânicos, grandes jardins e fazendas, especialmente pelo caráter exótico de sua frutificação e floração: