Outros nomes populares: abacaxi-vermelho, ananás-vermelho, ananás-ornamental, abacaxi-selvagem;
Origem: Brasil;
Família: Bromeliaceae;
Ecologia: planta perene, rizomatosa, nativa dos cerrados do Brasil Central, portanto adaptada a ambientes abertos, tanto em condições de estresse hídrico no inverno (com noites frescas a levemente frias) quanto períodos de muita chuva entre a primavera e o verão. Também pode ser encontrada na Mata Atlântica, tanto em formações ombrófilas quanto semideciduais e, até mesmo, na beira de estradas pelo país. É tropical e intolerante a geadas.
Alguns acreditam que esta espécie, a partir da domesticação e seleção artificial de indivíduos, originou o abacaxi comercial;
Porte: herbácea acaule, compacta, de até 80 cm de altura;
Folhagem: folhas verdes a róseas quando jovens, lanceoladas, finas e compridas, coriáceas, de ápice acuminado e margens serreadas e dispostas em roseta. Existem cultivares com listras creme, amarelo ou rosado;
Floração: inflorescências terminais, em espigas densas e curtas, formadas por brácteas avermelhadas a róseas e flores lilases. Foram observadas durante o começo da primavera de Belo Horizonte;
Frutificação: assim como no abacaxi comercial, trata-se de uma grande infrutescência avermelhada, formada por muitos frutos pequenos no topo do escapo floral:
Uso paisagístico: espécie ideal para plantio em grupos, na formação de renques e bordaduras, como cercas-vivas, ou em jardins abertos, entre pedras. Seus espinhos podem ser explorados como forma de impedir a passagem das pessoas para determinados locais: