Origem: África (porém naturalizado no Brasil);
Família: Lamiaceae;
Ecologia: espécie rústica, ideal para ambientes ensolarados ou parcialmente sombreados. Devido a suas folhas aromáticas e propriedades medicinais, é muito popular e comum nos jardins brasileiros, motivo pelo qual já é considerada naturalizada. Na verdade, é comum em todos os continentes, principalmente nos locais tropicais e subtropicais.
Muito importante para a Ayurveda - a milenar medicina indiana - é utilizada, há séculos, em todo o mundo, inclusive muito citada em trabalhos etnobotânicos e alvo de estudos químicos e farmacológicos. É tradicionalmente utilizada no tratamento de problemas digestivos e dor de estômago, dor de dente, distúrbios gengivais, problemas de pele (como queimaduras, alergias, micoses, eczemas e feridas), queda de cabelo, infecções de garganta, ouvido e olhos, reumatismo, dores musculares, problemas cardíacos, circulatórios e sanguíneos, sendo consumido preferencialmente como chá;
Porte: subarbusto ou arbusto ereto, de 3 a 4 m de altura, sustentado por caule tomentoso;
Folhagem: folhas pecioladas, verde-claras, arredondadas a elípticas, opostas, simples, grossas (semi-suculentas), bastante tomentosas, de margens denteadas e muito aromáticas;
Floração: inflorescências formadas por racemos que atingem 30 cm acima da folhagem, na cor rósea a roxa, atrativas para muitos polinizadores. Em Belo Horizonte, sua formação deu-se durante o verão. Quando em botão, são envoltas por brácteas verdes:
Uso paisagístico: espécie ideal para pequenos espaços ajardinados, de forma isolada ou em grupos, por suas propriedades terapêuticas e aromáticas. Muito interessante para jardins sensoriais, entre pedras.