Origem: Brasil;
Família: Droseraceae;
Ecologia: espécie nativa e endêmica dos campos rupestres de Minas Gerais (inclusive no Parque Estadual do Ibitipoca), no bioma do Cerrado, em ambientes abertos, pedregosos, de solo raso e ensolarados. Forma populações grandes e estáveis. É semelhante as espécies do mesmo gênero: D. ascendens, D. graomogolensis, D. latifolia, D. montana e D. schwackei.
Na ponta dos tentáculos de suas folhas (ver abaixo), há uma substância pegajosa, a mucilagem, que é importante na captura das presas desta planta: após atraídas pelo odor do néctar (secretado pelas glândulas presentes nas folhas), elas ficam grudadas e presas. Ao tentar se libertarem, podem agravar a situação, por encostar em outros tentáculos. A digestão se dá sobre a própria superfície da folha;
Porte: porte diminuto, acaule, com crescimento em forme de roseta;
Folhagem: folhas verdes a intensamente vermelhas (principalmente em locais bem iluminados), de lâmina lanceolada e estreita, curtas, semi eretas, dominadas por indumentos (tentáculos) por toda sua superfície e sustentadas por pecíolo espesso e mais glabro. Apresenta, também, tricomas brancos menos aparentes;
Floração: inflorescência bifurcada, sustentada por escapo floral longo, bem maior que a própria planta, com as flores róseas elevadas;
Frutificação: sementes ovoides (fusiformes) abundantes;
Cultivo: para a espécie crescer saudável, coloque o vaso em que está plantada sobre um prato com água (mais no verão que no inverno) em local bem iluminado;
Uso paisagístico: esta espécie, e outras do gênero, são muito interessantes para plantio em vasos, solitárias ou em grupos, e atraem a atenção das pessoas tanto pelo exotismo quanto pela curiosidade em relação ao seu comportamento. A coloração vermelha pode formar contrastes com outras espécies.
Literatura: Plantas carnívoras do Brasil e do mundo. Universidade de São Paulo. Acesso em: 12/08/2022. Disponível em: http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/Genera/Drosera/first.html.