Família: Amaryllidaceae;
Ecologia: monocotiledônea bulbosa, de crescimento inicial relativamente lento, das mais comuns e importantes para a culinária humana, como tempero e condimento, desde cerca de 4000 anos atrás, no Egito. É uma das primeiras plantas cultivadas introduzidas na América a partir da Europa, trazida por Cristóvão Colombo para o Caribe.
A cebola propriamente dita - a parte que compramos no supermercado ou sacolão - é o bulbo (um tipo de caule) da planta, sendo a parte comestível os catafilos (folhas modificadas): as internas espessas e com reservas e as externas secas e quebradiças. O caule verdadeiro é diminuto e compreende a extremidade não comestível, denominado prato ou disco, com entrenós muito curtos, enterrado no solo.
As raizes são adventícias, bem providas de pelos radiculares e, após o início da bulbificação (formação e crescimento do bulbo), a planta deixa de produzir novas folhas verdes, de forma que o tamanho do bulbo na colheita é bastante influenciado pelo tamanho e pelo número de folhas na planta;
Porte: herbácea de baixo porte, normalmente menos de 30 cm de altura;
Folhagem: as folhas são constituídas pela bainha (parte basal) e pelo limbo (parte superior). As folhas exteriores (mais velhas) são coriáceas e brilhantes e formam as escamas ou cascas da cebola, aquilo que não consumimos e que tem função protetora das folhas mais internas, esbranquiçadas e comestíveis, muito mais suculentas e hidratadas, e dos primórdios foliares. O limbo, verde, alongado, muito parecido com as folhas da cebolinha-verde (Allium fistulosum), é uma das únicas partes do vegetal que ficam para fora do solo:
Frutificação: seus frutos apresentam sementes que demoram mais tempo para germinar e emergir do que a maioria das espécies hortaliças;
Cuidados: assim como várias outras hortaliças, necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem e, consequentemente, ampliar seu sabor e aroma. Dessa forma, deve ser cultivada em ambiente aberto e ensolarado, com regas frequentes, sem encharcar o solo.