Origem: Ásia tropical, porém é naturalizada nas Américas, o que significa que ocorre no Brasil de forma não invasiva, em relação às espécies nativas;
Família: Zingiberaceae;
Ecologia: espécie rizomatosa, perene, muito comum (até subespontânea) em ambientes brejosos ensolarados, especialmente em regiões tropicais, onde pode se tornar invasora em algumas situações, já que apresenta crescimento agressivo. Em regiões de inverno frio e sujeito a geadas, como em boa parte do Sul do Brasil e áreas mais elevadas do Sudeste, tem maior dificuldade de se estabelecer. Seus rizomas são comestíveis.
Em áreas baixas e úmidas da estrada que liga o município de Lima Duarte até o Parque Estadual do Ibitipoca (no distrito de Conceição de Ibitipoca), os lírios-brancos-do-brejo aparecem em grandes maciços ao longo da estrada, junto da vegetação nativa:
Lírio-branco-do-brejo presente em terreno baixo e alagadiço da estrada de Conceição do Ibitipoca.
Porte: herbácea formada por hastes eretas, entouceirada, que pode se aproximar de 2m de altura. Apresenta crescimento vigoroso, de forma que, com o tempo, tende a formar densas colônias;
Folhagem: folhas verde-escuras laminares, dísticas, alongadas e tomentosas na face inferior. Apresenta a nervura central aparente;
Floração: racemos terminais formados por algumas flores brancas com estames e manchas amareladas. São bastante perfumadas e formadas na maior parte do ano. Em Belo Horizonte, sua floração foi observada entre o outono e o inverno. Podem ser ingeridas após preparo culinário:
Uso paisagístico: planta adequada para plantio isolado (que deve se tornar um maciço com o tempo) ou em conjuntos, em grupos isolados ou na formação de renques, especialmente na margem de lagos e espelhos d’água - o que está consoante com sua ecologia.
