Grande grupo de herbáceas de pequeno porte - normalmente não ultrapassam os 50 cm de altura e, se for considerar somente a porção vegetativa da planta, esse número não costuma ultrapassar os 30 cm, como pode-se ver nas imagens deste artigo - de comportamento epífito, rupícola ou terrícola, em áreas semi-sombreadas ou abertas e ensolaradas. Tratamos, aqui, a nível de FAMÍLIA, de forma que a origem é diversa, porém, pode-se dizer que elas são bem comuns nos biomas brasileiros;
As folhas são verdes, frequentemente grandes, escassas e carnosas, responsável pela realização da fotossíntese na planta. As flores, seu principal atributo ornamental, caracterizam-se pela presença do labelo, pétala de formato e cores diferenciados, muito relevante para a identificação das diferentes espécies. São muito persistentes e ornamentais, motivo para tamanha relevância no mercado de folhas e flores;
São comuns em áreas de campos rupestres, abertas e sujeitas à alta insolação e variações bruscas de temperatura, inclusive entranhada nas rochas, como no Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte - MG;
São muito populares do ponto de vista comercial e paisagístico, comum nos lares brasileiros - inclusive, existe um mau hábito de arrancar espécimes em seus ambientes naturais, o que é crime, especialmente se for em uma unidade de conservação.
Nos jardins, são ideais para o plantio em vasos, em substrato muito bem drenável, como casca de pinus, tanto isoladamente quanto em conjuntos - como na formação de um jardim vertical, por exemplo. Várias espécies podem ser afixadas em pedras e troncos de árvores, onde proporcionam aspecto natural à composição: