Origem: Brasil, em quase todos os estados;
Família: Fabaceae (Mimosoideae);
Ecologia: espécie presente em todos os domínios de vegetação do Brasil, exceto o Pantanal e os Pampas, que são menos representativos. São encontradas desde em formações campestres e savânicas do Cerrado e Caatinga, até formações mais fechadas da Mata Atlântica Ombrófila Densa.
Em Belo Horizonte, aparecem na Serra do Curral:
Porte: subarbusto ou arbusto escandente, de ramos pilosos e aculeados (com “espinhos”);
Folhagem: folhas verde-escuras, grandes, compostas bipinadas, cujos foliólulos (as menores unidades da folha) são muito pequenos e estreitos. Vista de longe, na perspectiva da planta inteira, as folhas têm disposição interessante, paralela ao solo:
Floração: inflorescências globosas (em capítulo), formadas por grande quantidade de estames cor-de-rosa e anteras (a ‘ponta’ dos estames) amarelas. Na região da Serra do Curral, em Belo Horizonte, formaram-se entre a primavera e o começo do verão:
Frutificação: craspédios articulados, muito tomentosos, na cor creme a marrom. Podem se formar junto das flores;
Uso paisagístico: espécie sem relevância para o mercado do paisagismo, porém com potencial para tal, uma vez que seus ramos são muito elegantes de longe. O porte baixo permite o plantio em diversos ambientes, como jardins pequenos, canteiros e em ruas estreitas sob fiação.