Família: Cucurbitaceae, a mesma dos melões, chuchus, melancias, pepinos e buchas vegetais;
Ecologia: grupo de hortaliças muito produzidas em pequenas propriedades rurais, utilizadas em mercados locais, na alimentação humana, como forrageiras na alimentação animal, e mesmo como ornamentais. Como apresentam longa durabilidade pós colheita, são um recurso versátil e importante na agricultura familiar. Também são vistas, de forma espontânea, em ambiente urbano, até mesmo como ruderal.
A diversidade morfológica entre as espécies cultivadas de Cucurbita é notável (principalmente dos frutos) e isso torna bastante complexa a identificação. As mais comuns são Cucurbita argyrosperma, C. ficifolia, C. maxima, C. moschata e C. pepo;
Porte: liana ou trepadeira de crescimento variável, com presença de acúleos em algumas espécies;
Folhagem: folhas verdes ou manchadas, normalmente grandes e lobadas, porém pode haver indivíduos com folhas inteiras;
Floração: flores brancas e pilosas, sustentadas por longo pedúnculo:
Frutificação: existe expressiva variabilidade em todas as espécies, quanto ao formato, cor, textura, dureza e ornamentação da casca, com tipos muito assemelhados entre diferentes espécies. Há abóboras arredondadas (grandes e pequenas), alongadas ou muito alongadas, em formato de estrela, entre outros;
Uso paisagístico: quase sempre são utilizadas para consumo, porém existem indivíduos com frutos ornamentais (algumas variedades de C. pepo).