Outros nomes populares: aroeira-mansa, aroeira-precoce, aroeira-pimenteira, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-negra, aroeira-branca, aroeira-do-campo, areira-do-sertão, fruto-de-raposa, fruto-de-sabiá, coração-de-bugre;
Origem: quase todos os estados do Brasil;
Família: Anacardiaceae;
Ecologia: espécie perenifólia, heliófita, pioneira típica de diversas formações vegetais e fitofisionomias do Brasil, tanto em terrenos úmidos (beiras de rios e várzeas) quanto secos e pobres, nas restingas, Mata Atlântica e Cerrado, principalmente. Atualmente, na Flórida (EUA), é considerada invasora;
Porte: árvore de 5 a 10m de altura, sustentada por tronco robusto (até 60cm de diâmetro) e revestido por casca grossa;
Folhagem: folhas verdes, perenes, bastante aromáticas, compostas imparipinadas. Apresentam, aproximadamente, 7 folíolos cada, que apresentam nervação bem evidente;
Floração: inflorescências em panículas axilares e terminais, formadas por muitas flores melíferas, pequenas e de cor creme a esbranquiçada, durante a primavera e o verão:
Frutificação: drupas globosas, intensamente vermelhas quando maduras que, apesar de pequenas, aparecem em grande quantidade na copa e por longo tempo (principalmente entre o verão e o inverno), de forma que agregam valor ornamental à espécie. São muito procuradas pela avifauna e pelas pessoas como condimento;
Uso paisagístico: a aroeira-mansa cumpre todos os atributos para a arborização urbana de ruas e avenidas, inclusive calçadas estreitas e sob fiação elétrica. Por consequência, pode ser plantada em praças, canteiros diversos e parques: