Biologia da Paisagem

Árvore da candeia

Moquiniastrum polymorphum – candeia

Sinonímia: Gochnatia polymorpha;


Outros nomes populares: cambará-de-folha-grande, cambará-do-mato, cambará-guaçu;


Origem: Brasil, principalmente entre a Bahia e o Rio Grande do Sul, passando pelas regiões Sudeste e Centro-oeste;


Família: Asteraceae;


Ecologia: espécie semidecídua ou decídua, típica de cerrado e da Mata Atlântica semi decidual, especialmente em terrenos arenosos, heliófita, pioneira, bastante rústica (adaptada a terrenos pobres e secos):


Árvore da candeia


Porte: árvore de até 8m de altura e até 80cm de diâmetro do tronco, que é revestido por casca grossa profundamente sulcada. Aspecto, em geral, retorcido;


Tronco: a candeia apresenta madeira compacta, de grande durabilidade e muito dura, ideal para a construção civil, inclusive pontes;


Folhagem: folhas verdes, simples, elípticas a ovaladas, branco-tomentosas na face inferior (o que confere, à copa da árvore, cor prateada da folhagem). Caem parcial ou totalmente durante o inverno


Folhas da candeia

Detalhe das folhas da candeia.


Floração: inflorescências em panículas formadas, na primavera, por capítulos amarelos a creme;


Frutificação: frutos pretos, diminutos, formados durante o verão e dispersos pelo vento;


Uso paisagístico: árvore indicada para arborização em geral, embora seja muito pouco aplicada para este fim. Mais utilizada em reflorestamentos de áreas degradadas, inclusive APPs.

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