Outros nomes populares: frango-assado, gurujuba, angico-branco;
Origem: Brasil, especialmente entre os estados do PR, MS, SP e MG;
Família: Fabaceae;
Ecologia: espécie pioneira, decídua, heliófita, de rápido crescimento, nativa de áreas primárias ou secundárias da Floresta semi decidual (Mata Atlântica) da bacia do Paraná, porém de ocorrência irregular no espaço. Aprecia climas tropicais a subtropicais, com estação seca bem marcada e sujeitos a invasões de ar frio no inverno, inclusive tolera a ocorrência de geadas fracas. Muito interessante para compor reflorestamentos mistos de áreas degradadas;
Porte: alto e bastante elegante, de 10 a 22m de altura;
Tronco: o maior atributo ornamental da espécie, tem até 60cm de diâmetro, é liso e apresenta casca bem amarelada, que contrasta bastante com a copa verde (e, eventualmente, com o entorno da árvore) e chama a atenção dos transeuntes pela elegância do conjunto;
Folhagem: folhas alternas espiraladas, verdes, compostas bipinadas e paripinadas, formadas por folíolos lineares muito pequenos e difíceis de distinguir, uma vez que a copa da árvore é alta. Caem durante o inverno:
Floração: inflorescências paniculadas branco-amareladas, axilares ou terminais, formadas entre a primavera e o começo do verão;
Frutificação: legume achatado pardacento, com sementes de mesma cor em seu interior, que amadurecem na primavera, com a copa despida da folhagem;
Uso paisagístico: árvore ideal para arborização em geral, especialmente de locais mais amplos, onde consegue exibir sua copa verde em contraste com o tronco amarelo, como jardins grandes, praças e canteiros urbanos.
Conjunto de belas farinhas-secas, com a avenida Tancredo Neves ao fundo, na altura do bairro Castelo, em BH. 10/04/2022
02/04/2022
Farinhas-secas na orla da Lagoa da Pampulha, mais especificamente na estação de tratamento de água da Copasa. 02/04/2022
Pequeno grupo de farinhas-secas presente no Parque Ecológico da Pampulha, em BH. 29/05/2022
Grande farinha-seca presente no Parque Ecológico da Pampulha, em BH. 29/05/2022
Farinha-seca jovem em franco crescimento no bosque central do Parque Ecológico da Pampulha - BH. 29/06/2024
Farinha-seca jovem na orla da Lagoa da Pampulha - BH. 20/07/2024
Boa noite!! Antes de qualquer coisa eu gostaria de elogiar e agradecer por esse site maravilhoso com imagens bonitas e bem claras das espécies, por sua dedicaçao em mante-lo atualizado e com tantas informações importantes. Moro em MG e finalmente consegui encontrar os nomes das plantas que vejo por aqui e gosto tanto de apreciar. Foi dificil ahahah mas finalmente encontrei vcs!
Estou com uma dúvida quanto a Farinha Seca. Ela é uma árvore de grande porte q vemos geralmente em espaços bem abertos. Mas qual seria a distancia mínima para planta-la perto de um muro por exemplo? Nesse caso, quando os galhos encontram o muro, eles se “redirecionam”?
Oi Esther, obrigado. A ideia é essa mesmo, aproximar as pessoas da natureza que está ao nosso redor. O foco aqui é esse, identificar e descrever as espécies que encontramos em nosso dia a dia. Como moramos no mesmo estado, muitas das que eu vejo, você também vê. Continue acompanhando.
Sobre sua pergunta, recomendo uma distância de, pelo menos, 2 metros. Acho pouco provável os galhos encontrarem o muro, já que a copa da árvore é alta mas, nesse caso, ele tende a se redirecionar sim.