Outros nomes populares: ipê cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, tarumã, piúva;
Origem: Brasil, principalmente entre o SE, CO, oeste da região NE e o TO;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: planta decídua, típica do domínio do Cerrado brasileiro, com grande concentração nas fitofisionomias de sentido restrito e outras áreas abertas, principalmente em formações secundárias, onde há um período de grande estresse hídrico intercalado com outro de chuvas abundantes.
Rústica, é bastante comum em beiras de estrada e outras áreas susceptíveis à passagem do fogo. Seu tronco de casca espessa (ritidoma) confere proteção aos tecidos mais novos internamente, tanto para o fogo quanto para eventuais estresses térmicos É bastante parecida com H. chryotrichus, porém de tronco mais retorcido, casca mais espessa e folhas discolores:
Porte: árvore de até 15m de altura e tronco tortuoso e bastante fissurado, formado por casca espessa, com até 50cm de diâmetro. Fornece madeira pesada, dura, resistente e durável;
Folhagem: folhas verde-claras, opostas, digitadas, compostas por 5 folíolos pilosos, discolores (cores diferentes entre as faces das folhas), coriáceos e ligeiramente serreados próximo ao ápice. Caem durante a época mais fria e seca do ano;
Floração: flores amarelo-douradas, formadas entre o fim do inverno e a primavera (agosto a outubro), polinizadas por grandes abelhas como mamangavas;
Frutificação: cápsulas pilosas e tomentosas, formadas durante a primavera, com grande quantidade de sementes amareladas aladas, dispersas pelo vento.
Uso paisagístico: árvore muito ornamental, devido ao formato tortuoso, ramificado, de casca grossa e floração espetacular, ideal para arborização de sítios, parques, praças e de ruas em geral, especialmente nas cidades situadas no domínio do Cerrado. É bem comum em BH, como pode-se ver nas imagens abaixo: