Outros nomes populares: ipê-tabaco, pau-d’-arco-amarelo, ipê-do-morro, ipê-cascudo, ipê-amarelo-miúdo, pau-d’arco-amarelo, ipê-ovo-de-macuco, ipê-pardo, ipê-do-cerrado, ipê-amarelo-da-mata;
Origem: Brasil;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: árvore tropical, presente em todo o Brasil tropical, porém principalmente no domínio do Cerrado, desde o Cerradão ao Cerrado sentido restrito, muito bem adaptada a ambientes abertos e ensolarados, sob condições estacionais de chuva abundante e seca alternadas;
Porte: é um ipê amarelo de grande porte, de até 30m de altura, casca espessa e acinzentada,. As manchas amareladas presentes no tronco do ipê-amarelo (desta espécie) são relevantes para sua identificação.
Folhagem: as folhas são verde-claras, compostas por 5 a 7 folíolos grandes e pilosos, com ápice acuminado, base arredondada e margem, em geral, serreada;
Floração: as inflorescências são terminais, amarelas a douradas, formadas por flores campanuladas típicas, extremamente ornamentais entre os meses de agosto e novembro, quando dominam a copa despida da folhagem e trazem um aspecto muito interessante à paisagem, especialmente entre agosto e setembro, quando o aspecto geral ainda é seco e amarelo. São muito visitadas por abelhas mamangavas;
Frutificação: frutos do tipo cápsula, amadurecidos ao longo da primavera e cheios de sementes aladas, dispersas pelo vento (dispersão anemocórica):
Uso paisagístico: por se tratar de um ipê-amarelo de grande porte, é mais recomendado para ruas sem fiação elétrica aérea, áreas de praças, parques e, principalmente, regiões campestres, onde proporcionam visual incrivelmente belo na paisagem. É muito comum em BH, como mostram as imagens abaixo: