Outro nome popular: amendoeira da praia;
Origem: Ásia;
Família: Combretaceae;
Ecologia: árvore perene, semi-decídua, típica de regiões litorâneas e ventosas - daí seu nome popular. Ao longo do inverno, adquire tonalidades outonais e perde sua folhagem por curto período;
Porte: pode chegar aos 15m de altura, de tronco ereto, ramagem longa e horizontal, de uma arquitetura característica muito ornamental;
Folhagem: as folhas são coriáceas e grandes, inicialmente verdes, tornando-se amareladas, alaranjadas e avermelhadas antes do desprendimento. Essa característica pode aparecer em qualquer época do ano, mas se acentua no inverno (principalmente no mês de agosto), quando o tempo seco e a queda das temperaturas favorecem a queda em massa das folhas (decíduas). Isso simula o comportamento das árvores de regiões temperadas, como os bordos e os liquidâmbares;
Floração: as inflorescências são espigas na cor creme, discretas. formadas durante a primavera, sem valor ornamental:
Frutificação: os frutos são verdes, pequenos, abundantes, comestíveis e atrativos para morcegos e suas sementes são utilizadas para extrair óleos para o preparo de pratos ou remédios caseiros;
Uso paisagístico: Planta de uso frequente nas regiões litorâneas, tolerante a ventos fortes, longas estiagens e, sobretudo, à salinidade do solo e do ar. Sua contra-indicação são os locais frios. Produz belos efeitos quando plantada isolada ou em grupos, neste caso trazendo excelente sombreamento.
Nas imagens a seguir, amendoeiras bastante avermelhadas plantadas isoladamente, fruto do período invernal em Belo Horizonte, na orla da Lagoa da Pampulha: