Outros nomes populares: ipê felpudo, ipê-cabeludo, bucho-de-boi, bolsa-de-pastor, camaruçu, ipê-boia, ipê-cabeludo, ipê-preto, ipê-uma, saco-de-carneiro, culhões-de-bode, ipê-branco;
Origem: Brasil e Bolívia;
Família: Bignoniaceae;
Ecologia: espécie perene, decídua, heliófita, pioneira, bastante rústica, que se desenvolve em pastagens e coloniza áreas degradadas, de forma que é relevante para reflorestamentos. É comum no leste brasileiro (SE e NO), especialmente em áreas elevadas entre DF, MG e BA, além de MS e PR, tanto no domínio do Cerrado quanto da Mata Atlântica brasileira;
Porte: árvore de até 20m de altura, casca espessa e cerca de 50cm de diâmetro de tronco, que é reto e cilíndrico;
Folhagem: folhas opostas, compostas por 5 folíolos verde-claros, felpudos e pilosos, sustentadas por longos pecíolos. Caem durante o inverno e o começo da primavera;
Floração: inflorescências em tirsos terminais, formados por flores amareladas a creme entre a primavera e o verão;
Frutificação: cápsulas orbiculares, lenhosas, com até 20cm de comprimento e 15 de largura, achatadas, cobertas por densa camada de pêlos e repleta de sementes aladas de valor econômico, dispersas pelo vento. Se formam entre o inverno e a primavera;
Uso paisagístico: pouco frequente no paisagismo convencional e na arborização urbana, embora seja importante em trabalhos de recuperação de áreas degradadas.