Origem: América, inclusive Brasil;
Família: Fabaceae, a mesma da pata-de-vaca, acácia, albízia, grama-amendoim, pau-brasil, sibipiruna, flamboyant-mirim, pau-ferro e inúmeras outras de interesse ornamental e/ou econômico;
Ecologia: Árvore rústica, decídua no inverno, de crescimento rápido, típicas de áreas ensolaradas de regiões tropicais ou subtropicais de inverno brando. Apresenta raizes superficiais;
Porte: grande, cerca de 20m de altura, de tronco único ou múltiplo, tortuoso e robusto e copa ampla, altamente ramificada e espalhada;
Folhagem: folhas verde-escuras, de textura pilosa, compostas por folíolos largos, paripinadas, que caem no inverno;
Floração: intensas e belas inflorescências representadas por racemos róseos, formados no começo da primavera, entre setembro e outubro, junto das primeiras chuvas no Brasil tropical, ainda com a copa despida de folhas, que contrasta com seu tronco escuro;
Frutificação: o fruto que se segue é uma vagem longa, verde a marrom, grande e lenhosa, com numerosas sementes cada, que atrai a fauna silvestre. Se forma quase que junto da floração, entre o final de setembro e ao longo do mês de outubro:
Uso paisagístico: bastante utilizada na arborização urbana, é ideal para grandes espaços, como parques, praças, sítios, etc. Deve ser evitada sob a fiação elétrica, em pequenos espaços ou próximo de construções, tubulações subterrâneas e pavimentações, pelo dano que as raízes podem provocar. Por meio de podas, pode ser utilizada como cerca-viva, principalmente em áreas de pastagem.
São muito comuns na orla da Lagoa da Pampulha e ganham muito destaque no começo da primavera, junto das primeiras chuvas pós-estiagem, como se pode ver nas fotos a seguir, majoritariamente entre o Zoológico e a região do Mineirão: