Outros nomes populares: moranga, muranga, mogango, o abóbora-estrela, abóbora-de-coco e abóbora-teta-de-égua, poronguinhos, abóbora-ovo;
Origem: América tropical, principalmente entre o Peru e o sul dos EUA. Dessa forma, existe a possibilidade de a espécie ser nativa de áreas do extremo noroeste do Brasil, entre o Acre e o oeste da Amazônia;
Família: Cucurbitceae, a mesma da melancia, do melão, da moranga e do pepino;
Ecologia: espécie tropical, trepadeira, uma das principais hortaliças produzidas em pequenas propriedades rurais, tanto como fonte de alimento para subsistência, quanto para venda local e como forrageiras para outros animais.
Existem muitas variedades e cultivares no mercado, como a abobrinha tipo menina (fruto com pescoço) e a tipo italiana (fruto alongado sem pescoço), com cores que vão do amarelo forte, esbranquiçado até diversos tons de verdes e faixas verdes, além de formatos, tamanhos e texturas diversos, de difícil identificação:
Porte: trata-se de uma liana ou trepadeira robusta, de caules fortes e que ocupam significativo espaço;
Folhagem: folhas verdes, bem grandes, lobadas e com nervuras evidentes;
Floração: flores grandes, alaranjadas, formadas - junto dos frutos - durante o verão, em BH;
Frutificação: frutos sensíveis, que apodrecem rapidamente nas partes machucadas. A diversidade morfológica entre as espécies cultivadas de Cucurbita sp. é enorme, com frutos muito diferentes dentro da mesma espécie ou muito parecidos dentro de espécies distintas, no que tange ao formato, cor, textura, dureza e ornamentação da casca, o que dificulta sua identificação. São colhidos ainda verdes, sob pena de amadurecerem demais na planta.
A espécie deste artigo, Cucurbita pepo, apresenta a maior variabilidade para as características de fruto dentre as espécies cultivadas de abóbora, algumas alongadas (como as abobrinhas) e outras arredondadas (conhecidas genericamente como abóboras). A identificação desta espécie ocorre, principalmente, via ramos muito angulados e com tricomas, folhas levemente lobadas e pedúnculos angulados e não expandidos no encontro do fruto.
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Uso paisagístico: apesar de ser mais cultivada para fins alimentares, algumas variedades de abobrinhas têm formatos bastante ornamentais (estrelados, bicolores) que, normalmente, têm sabor amargo.