Outros nomes populares: cebiá, sabiá;
Origem: Brasil;
Ecologia: árvore decídua, pioneira, típica de áreas semi-áridas, de vegetação primária ou secundária, da caatinga, entre o estado do Maranhão e Bahia, sujeitas e fortes e longas estiagens acompanhadas de intenso calor e alta luminosidade. Por causa dessa rusticidade, é muito comum ser encontrada na formação de cortinas arbóreas, tanto em área urbana quanto rural, ao longo de cercas de sítios e fazendas, onde permanecem vivas mesmo sem manutenção e muito verdes durante boa parte do ano.
Seu nome popular faz alusão ao Sansão da Bíblia cristã, conhecido por sua força, e representa esse comportamento rústico e resistente mesmo em meio às adversidades da estiagem e da paisagem seca e desfavorável;
Porte: árvore de 5 a 8m de altura, de ramos espinhentos, copa baixa e densa e tronco de até 30cm de diâmetro. Forma um maciço verde, uma touceira;
Folhagem: folhas verdes, alternas espiraladas, compostas bipinadas, com poucas pinas e foliólulos grandes, cartáceos, glabros, assimétricos. É muito resistente à seca da caatinga, de forma que se constitui como valiosa forragem para o gado no semi-árido nordestino. A espécie se apresenta como belos maciços verdes durante o verão;
Floração: racemos melíferos, brancos, pouco expressivos, formados entre a primavera e o verão;
Frutificação: craspédios marrons formados entre a primavera e o verão:
Uso paisagístico: espécie utilizada na arborização em geral, normalmente no paisagismo urbano público ou rural. Pode ser utilizada na formação de cortinas arbóreas, de cercas-vivas defensivas e em reflorestamentos heterogêneos de APPs.
É relativamente comum em Belo Horizonte, normalmente associada ao paisagismo público informal (lotes vagos, por exemplo) ou em praças e áreas de bosques, além de cercas-vivas: