Porte: Em geral, atingem 15 a 20m de altura, com tronco ereto e volumoso, cheio de cavidades e raizes superficiais grossas e ramos mais ou menos horizontais. Em Madagascar, são altos e de tronco menos grosso, como postes, chegando a 25m de altura. Já na savana africana, são mais baixos e de tronco extremamente robusto, chegando a 25m de diâmetro, provavelmente o tronco mais robusto do planeta (“árvore-garrafa”), que pode armazenar mais de 120.000L de água. Essa característica é importante para a população local em períodos de estiagem e inspirou o filme “A guerra da água”;
Folhagem: folhas compostas digitadas, comestíveis, verdes, decíduas em boa parte de ano, principalmente no inverno;
Floração: Suas flores são brancas, grandes (20cm de diâmetro), solitárias, efêmeras durante o verão, pendentes, formadas por 5 pétalas brancas onduladas com um maciço de estames no centro. São polinizadas por morcegos. Começam com aroma doce até adquirir cheiro de carniça;
Frutificação: Frutos médios a grandes do tipo cápsula, de polpa branca utilizada em bebidas, casca dura e pilosidade cinza-amarelada, pendulares, comestíveis, de características medicinais (segundo sabedoria popular) ou alucinógenas a depender do tipo de uso, tanto que está presente no filme do Rei Leão por esta última característica. Podem ser usados como cuias. A semente demora muito tempo para germinar;
Uso paisagístico: restrito a áreas campestres, de parques ou grandes praças, principalmente em arboretos, devido ao seu porte monumental. Mais comum no nordeste brasileiro. Nunca encontrei na cidade de Belo Horizonte.