Origem: Brasil;
Família: Bignoniaceae, a mesma dos ipês e jacarandás;
Ecologia: espécie rústica, muito utilizada nas festas de São João pelo país (motivo de seu nome popular), nos mastros das festas juninas e é a flor representativa da Cidade de Campinas - SP. É dispersa de modo natural em espaços abertos de regiões campestres de quase todo o Brasil, ou mesmo em áreas urbanas ou beira de estradas, barrancos e cercas, onde o sol incide com força, inclusive em áreas montanhosas e típicas de Cerrado (com influências de Mata Atlântica);
Porte: espécie semi-lenhosa, vigorosa, que não desenvolve muito lenho, porém pode crescer bastante;
Folhagem: folhas verdes, compostas, decíduas no inverno;
Floração: apresenta inflorescências alaranjadas, densas e abundantes, formadas devido ao estresse hídrico do o outono e inverno, quando se destaca do restante da vegetação. Existe uma variedade da espécie de flores amarelas, porém pouco conhecida ainda. As flores são tubulares, compridas, exuberantes e atraem abelhas;
Uso paisagístico: planta ideal para cultivo a pleno sol, cobrindo pérgulas, muros, cercas, treliças, grades, taludes ou mesmo apoiada em árvores, neste último caso adquire conformação mais próxima do que apresenta na natureza. Na imagem abaixo, tirada da região do zoológico de Belo Horizonte durante o inverno, observa-se um cipó-de-são-joão muito florido sobre muro: