Outro nome popular: goiaba;
Origem: Américas;
Família: Myrtaceae, a mesma do eucalipto, da jaboticabeira e do araçá;
Ecologia: tipicamente tropical, é comum em toda a América, generalizada em qualquer área habitada. Rústica, a goiabeira adapta-se a diversos tipos de solo, além de vegetar em uma ampla faixa climática, sempre a sol pleno. Por causa dos frutos carnosos e saborosos, pode ser uma excelente alternativa na revitalização de áreas degradadas, ao atrair fauna e polinizadores, como ocorreu no Parque Ecológico Francisco Lins do Rego, em BH, onde é bem comum:
Porte: arbusto ou árvore de 6 a 9m de altura, tronco tortuoso e robusto quando mais velho, com casca lisa e descamante de cor castanha, muito ornamental;
Folhagem: folhas verdes, elípticas, relativamente grandes, de nervuras bem marcadas;
Floração: flores brancas, hermafroditas, com longos e numerosos estames, formadas na primavera;
Frutificação: frutos (goiaba) do tipo baga, verdes a amarelos quando bem amadurecidos, de polpa vermelha ou branca conforme a variedade, doce e perfumada, formados entre o outono e o verão, com muitas sementes. É bastante acometida pela mosca-das-frutas, assim como outras mirtáceas (“bicho-da-goiaba”) de forma que, durante o crescimento do fruto, este deve ser ensacado para proteção contra estes insetos. Atrai enorme quantidade de animais, como araras, papagaios e maritacas:
Uso paisagístico: exceto pela silhueta e tronco que podem ser bastante interessantes, é uma árvore de pouca relevância ornamental. Muito recomendada para áreas rurais e pomares, desde que tratada para evitar a mosca-das-frutas. É bom lembrar que seus frutos, ao caírem, provocam incômodos pela "sujeira" que fica no chão, fator que deve ser considerado em áreas urbanas, que têm menos animais para se alimentarem desses restos.