Biologia da Paisagem

Árvore-de-cuia.

Crescentia cujete – cuitereira

Outros nomes populares: cuitereira, cabaceira;

Origem: América Central;

Família: Bignoniaceae;

Ecologia: espécie exótica, presente desde a Amazônia até a região Sudeste, onde foi introduzida para cultivo;

Porte: árvore com até 16m de altura, com tronco e galhos tortuosos que formam copa irregular:


Folhagem: folhas verdes, simples, alternas, relativamente grandes, acuminadas, glabras ou ligeiramente pilosas, concentradas em grupos no ápice dos ramos:


Detalhe do formato das folhas da árvore-de-cuia!

Detalhe do formato das folhas da árvore-de-cuia!



Floração: inflorescência única ou com 2 flores reunidas diretamente do tronco, tubulosas, grandes, com pétalas amareladas, formadas entre a primavera e o outono:




Frutificação: fruto verde, globoso, muito grande (até 25 cm de diâmetro), com epicarpo verde e flexível e endocarpo lenhoso e resistente, formado entre o inverno e a primavera. Tem propriedades terapêuticas, especialmente o extrato da casca e a polpa. Também fornece tinturas e cuias, utilizadas como vasilhas: Detalhe das folhas e dos frutos da árvore-de-cuia.




Cuidados: o fruto pode ser tóxico, é muito importante saber utilizar;


Uso paisagístico: árvore fora do uso paisagístico convencional, que tem maior relevância na aplicação terapêutica e no fornecimento de cuia. Há um pequeno bosque delas no Parque Ecológico da Pampulha, próximo à entrada do Marco Zero:


Árvore-de-cuia.

Árvore-de-cuia no Parque Ecológico da Pampulha, em BH.

Grupo de árvores-de-cuia no Parque Ecológico da Pampulha, em BH.

Grupo de árvores-de-cuia no Parque Ecológico da Pampulha, em BH.

Grupo de árvores-de-cuia no Parque Ecológico da Pampulha, em BH.

Grupo de árvores-de-cuia no Parque Ecológico da Pampulha, em BH.

Indivíduo de árvore de cuia em lote vago na rua Palermo, bairro Bandeirantes, em BH.

Indivíduo de árvore de cuia em lote vago na rua Palermo, bairro Bandeirantes, em BH.

Deixe um comentário